Os chefes fazem diferença. E assim é porque mais de 95% de toda a força de trabalho do mundo tem chefe, é chefe ou ambos. Eles fazem diferença porque ditam o tom para seu pessoal e para as organizações. E, ainda, fazem diferença porque muitos estudos mostram que, para mais de 75% dos funcionários, relacionar-se com o chefe imediato é a parte mais estressante do trabalho. Superiores ruins podem matá-lo, literalmente. Um estudo sueco publicado em 2009 relata que 3.122 homens foram acompanhados por dez anos. O que se descobriu foi que os que tinham chefes ruins sofriam 20% a 40% mais ataques cardíacos do que os que tinham chefes bons.

O chefe é impactante para qualquer um cujo trabalho ele supervisione, mas principalmente para aqueles diretamente a ele ligados, que deparam com as virtudes, fraquezas e idiossincrasias de seu superior constantemente. Não importa se você é o CEO de uma empresa listada na Fortune 500 ou o chef de um restaurante: seu sucesso depende de estar em sintonia com as pessoas com quem você interage com mais frequência e intensidade.

Todos os chefes são relevantes, mas aqueles da cúpula importam mais. Saibam eles ou não, os funcionários os acompanham, reverberam e ainda mimetizam seus movimentos.