O cofundador e advisor técnico da Microsoft acaba de perder o status de homem mais rico do mundo por conta de uma doação de US$ 4,6 bilhões a sua fundação; ele conta histórias que difundem o capitalismo consciente
Os líderes mais inspiradores da história foram storytellers; entre eles estão os empresários Henry Ford e Steve Jobs e, mais recentemente, Richard Branson e Mark Burnett. Quem afirma isso é o especialista em storytelling Carmine Gallo, que lançou este ano no Brasil o livro Storytelling: aprenda a contar histórias com Steve Jobs, papa Francisco, Churchill e outras lendas da liderança (ed. HSM). Segundo o autor, os storytellers são principalmente realizadores de sonhos. “Eles não só alcançaram as estrelas, como motivaram o resto de nós a criar os próprios projetos.”
São quatro as características-chave dos heróis dos negócios, conforme Gallo: eles dominam a arte de contar histórias, são visionários, assumem riscos e nos inspiram a viver melhor. “Eles nos fazem rir, nos dão energia, nos levam a pensar. Contando histórias que informam e desafiam, constroem empresas, conduzem o mundo adiante e nos fazem sentir que podemos alcançar o impossível.”
Sem o carisma de Steve Jobs ou Richard Branson, o cofundador da Microsoft Bill Gates talvez não fosse esperado como um personagem de Gallo, mas ele mereceu um capítulo inteiro no livro. Na obra, o autor separa os storytellers em categorias – os que acendem nossa chama interior, os que simplificam, os que motivam, os que mobilizam etc. –, e Gates representa muito bem a dos storytellers que educam.