Todos sabem que a tecnologia e as novas mídias estão transformando nosso modo de processar informações e, de certa maneira, reconfigurando o cérebro humano rumo à dispersão. Um fluxo interminável de telefonemas, e-mails, mensagens de texto e tuítes resultou na “cultura da interrupção”, pouco propícia para a concentração e para o pensamento criativo. O fenômeno levou Goleman a pesquisar o que seria uma “ciência da atenção”.

O que existe em comum entre um atleta de alto nível e um executivo graduado?, pergunta o autor. A resposta é: a necessidade de foco –ou seja, da atenção que dedicam para desempenhar bem sua atividade. No caso dos executivos, três tipos de foco fazem a diferença entre o desempenho medíocre e o excelente: interno (autoconhecimento), voltado para outras pessoas (que permite estabelecer relacionamentos consistentes) e voltado para sistemas maiores, como as operações das empresas em que atuam e a identificação das estratégias mais eficientes. Outras teorias de Daniel Goleman são:

Neste tempo marcado pelas distrações, manter o foco tornou-se ainda mais fundamental para o ser humano, segundo Daniel Goleman.