Uma imensidão de organizações de todos os setores está integrando padrões semânticos a seus sistemas de informação para estruturar e gerir o conhecimento disperso, criar aplicativos online com mais rapidez, colaborar de novas maneiras com outras organizações, tomar melhores decisões, reduzir custos de infraestrutura de tecnologia da informação (TI) e impulsionar o desenvolvimento e a venda de novos produtos e serviços. Mesmo que o entusiasmo quanto à web 3.0 ainda gire em torno do potencial dos serviços para consumidores –redes sociais, bancos de dados e buscadores inteligentes que interpretam os pedidos do usuário–, aos poucos a atenção começará a se voltar para as inovações do setor corporativo.

As grandes multinacionais que dependem do uso intensivo do conhecimento, como indústrias farmacêuticas e petrolíferas, orgulham-se de ter as melhores práticas. São empresas que destinam muito tempo à pesquisa e ao planejamento e, por isso, exigem sistemas flexíveis, interfuncionais, que lhes permitam articular funcionários em locais diversos e fontes de dados heterogêneas em projetos comuns e fáceis de operar.

A web 3.0 vive sua infância, mas há indícios que prognosticam uma revolução. Nos próximos cinco anos, a maneira como as empresas publicam, têm acesso e gerenciam o conhecimento terá mudado para sempre.