A maioria das culturas acredita que o sucesso de um negócio de família é efêmero e tem expressões para reforçar essa ideia. Nos Estados Unidos, temos o ditado: “Uma família sai de mangas de camisa e volta a elas em três gerações”. Do outro lado do mundo, os chineses dizem: “A riqueza nunca dura três gerações”. E os brasileiros também têm sua versão: “Pai rico, filho nobre, neto pobre”.

A “regra das três gerações” não vale para todos, mas o insight continua verdadeiro: segundo uma pesquisa minha, a riqueza da família geralmente chega a seu ápice na segunda geração e declina depois disso, às vezes rapidamente.

A ascensão e queda da riqueza familiar está relacionada à trajetória das empresas familiares. Isso porque elas geram a maior parte da riqueza das famílias e tendem –com notáveis exceções– a não sobreviver por mais de uma ou duas gerações.