Falar que “as pessoas são fundamentais” não basta; são necessárias ações que demonstrem a importância disso dia após dia. Mas falar também é importante, ainda mais em tempos de crise. As 100 melhores empresas para trabalhar na América Latina, na avaliação de 2016 do Great Place to Work (GPTW), têm em comum uma comunicação cada vez mais eficiente, que consegue fazer frente até a demissões e outras ocorrências típicas das crises que os 20 países da região investigados vivem hoje, em maior ou menor grau.

Não por acaso, as primeiras colocadas dos três rankings – de multinacionais, de empresas de menor porte e daquelas que têm mais de 500 colaboradores – são especialmente fortes em práticas de comunicação: a múlti Cisco, a peruana VisaNet e a brasileira Elektro.

Para Ruy Shiozawa, CEO do GPTW Brasil, a pesquisa tem consistentemente mostrado que as pessoas valorizam muito um ambiente em que prevalece a confiança, e a comunicação em espectro amplo é crucial para isso. “Comunicação, nesse caso, abrange não só a comunicação transparente e aberta ao diálogo, mas também a comunicação frequente, que antecipa os problemas e é homogênea, além da proximidade entre os líderes e equipes para que troquem ideias”, diz ele.