A curta história da internet pode ser resumida em poucas palavras: atrair uma multidão é relativamente fácil. Monetizar essa multidão, nem tanto. No começo, eram o Netscape e o Friendster que atraíam grandes audiências. Hoje, ambos estão quase esquecidos. Mais tarde, o MySpace cresceu em popularidade. Agora, essa distinção pertence ao Facebook e ao YouTube, com seus bilhões de visitantes ativos. Porém, apesar do extraordinário número de entusiastas que podem reivindicar, muitos dos gigantes da web de hoje enfrentam o mesmo problema: não há um caminho claro para os lucros. Google, Amazon, eBay e, em alguma medida, Facebook são raras exceções no oceano de sites não lucrativos.

Ainda assim, a emergência de sites de comunidades altamente populares oferece uma pista do novo modelo de negócio para varejistas e fabricantes inteligentes, algo que empreendimentos passados na internet não ofereciam: uma abordagem que chamamos de “social apponomics”, a economia das mídias sociais e dos aplicativos (apponomics é a junção em inglês de “app”, de “aplicativo”, com “economics”, de “economia”). Ao aperfeiçoar o poder magnético das mídias sociais pelo marketing baseado nas comunidades e aplicativos feitos sob medida, a social apponomics oferece às companhias um caminho para quebrar as barreiras da lucratividade comercializando atividades online, não apenas em transações individuais, mas como parte de uma relação contínua com o cliente.

Três elementos da social apponomics são críticos para o sucesso: mídias sociais, marketing baseado na comunidade e aplicativos feitos sob medida.