Quando selecionamos este artigo para a revista, o derretimento total do preço do petróleo ainda não tinha ocorrido. Tornou-se então ainda mais atual ao lembrar que, no início de março, a disputa entre Arábia Saudita e Rússia em torno do preço do barril do petróleo abalou as bolsas de valores em todo o mundo, antecipando um período de queda nos preços das ações que se tornaria ainda mais intenso com as incertezas sobre o novo coronavírus e seus efeitos negativos para a economia.

Entre outros aspectos, a queda de braço entre dois gigantes produtores de petróleo evidencia como a persistente dependência do mundo em relação aos combustíveis fósseis continua sendo um desafio significativo para qualquer tentativa de implementação de uma política energética sustentável.

Mas será esse o único cenário viável? E se fosse possível contar com uma fonte de energia descentralizada, apolítica e renovável? Essa é a pergunta que fazem dois especialistas – Benjamin Rubin, consultor de políticas públicas de NoBenjamin Rubinvey Rubin, professor de medicina e ciência da compHarvey Rubiniversity of Pennsylvania – em artigo publicado no portal Knowledge@Wharton.