Essencialmente, propósito corporativo é o mesmo que proposta de valor. Trata-se do porquê da existência de uma empresa e da maneira única que ela escolhe para organizar sua contribuição ao mundo. Quando tal propósito existe, ele fornece aos funcionários um senso de direção claro, ajuda-os a definir prioridades e inspirar-se na busca de melhores resultados.

Por que têm se multiplicado as organizações preocupadas em se diferenciar por propósitos que mais parecem causas políticas? A resposta é simples. Vivemos em tempos em que as pessoas, sejam consumidores, funcionários ou fornecedores, procuram empresas em que possam confiar. E o que a prática no mundo inteiro vem provando é que um dos modos mais fáceis e efetivos de estabelecer essa confiança é atacar os problemas sociais e ambientais que o mundo enfrenta.

Basta olhar ao redor e perceber a proliferação de novas marcas preocupadas em oferecer produtos mais saudáveis, éticos e sustentáveis. Esses “produtos do bem” representam até um novo segmento, chamado de LOHAS (acrônimo em inglês de estilo de vida saudável e sustentável). Empresas dos setores de cosméticos, alimentos, acessórios e vestuário que carregam consigo o diferencial de serem mais saudáveis, éticas em sua forma de produção e distribuição dos ganhos, além de ambientalmente responsáveis, são exemplos perfeitos de LOHAS. Você deve ter pensado em empresas de produtos naturais como a Mãe Terra ou em gigantes como as redes varejistas Whole Foods e Trader Joe’s, dos Estados Unidos.