“Você quer fazer do mundo um lugar diferente?”, pergunta em seu blog Frank Striefler, sócio majoritário da Wolff Olins, agência especializada em branding, que assessorou General Electric, Tata Group, Sony, Unilever. Pois, segundo ele, a hora é esta.

Depois de garantir que a maior parte das regras de marketing ficou obsoleta nos últimos cinco anos, porque houve mais mudanças nesse período que nos últimos 50 anos, Striefler desencoraja qualquer iniciativa que tente emendar os modelos herdados. O que propõe no lugar? Aproveitar o ambiente propício deixado pela agitação de 2009 e repensar as bases. “A necessidade é mãe da invenção”, diz. Não é muito original, sentencia, mas é eficaz. Para isso, ele se vale de cinco princípios.

1.Criar uma realidade melhor.
Fim do reinado do valor percebido. Como a realidade sempre vence a representação, o marketing deve gerar valor “real”. “O marketing é o produto. Nesta sociedade hiperconectada, o mantra universalmente aceito ‘inovar ou morrer’ adquire sentido de urgência, porque a mediocridade se extingue rapidamente nas redes sociais.” Justifica o que afirma com os resultados do relatório Brand Asset Valuator, da Young & Rubicam, que detectou 90% de desgaste na diferenciação de marcas nos últimos dez anos.