Se nós não o enxergamos como uma lente que olha também para o passado, ele não funcionará como deve
Por João Souza
Quando recebi o convite do pessoal da HSM Management para escrever afrofuturismo, muitas reflexões me tomaram a mente... Antes de tudo, refleti sobre o porquê de eu preferir me ver como “futurista negro” em vez de entrar no rol do “afrofuturismo” que inspirou a Beyoncé. Então, começo por aí.
Entendi. Eu defendo a ocupação por negros dos espaços existentes nos campos de ciência, pesquisa, tecnologias, pensamento e, claro, arte a cultura em todas as suas expressões. Nunca acreditei em limitar-se à parte artística e cultural, com que o afrofuturismo é mais identificado.