Qual a maior força por trás da transformação digital? Não é o mobile ou a capacidade analítica. Nem mesmo é a inteligência artificial. Não são, tampouco, as rápidas startups digitais. Trata-se de algo mais profundo, abrangente e poderoso, mas subestimado na gestão de empresas: a insatisfação dos funcionários.

Mas, espere, o objetivo não é gerar satisfação? A questão é que a satisfação de funcionários pode ser uma faca de dois gumes: ela é boa para a realização de tarefas atuais, mas pode inibir a inovação transformadora tão difícil de ser alcançada. Pessoas satisfeitas com o modo como os negócios são feitos não costumam transformá-lo.

Os indivíduos que transformam suas organizações têm de estar incomodados o suficiente com a situação atual a ponto de investir esforços para mudar e assumir os riscos da mudança. Os líderes que desejem que suas organizações se transformem continuamente devem, portanto, cultivar a insatisfação entre seus colaboradores.