A última apresentação de Sergio Marchionne, CEO mundial da Fiat-Chrysler para analistas de mercado, no final de abril, está dando o que falar.

Intitulada “Confessions of a Capital Junkie” ela reconheceu a existência de um vício das montadoras automobilísticas em injeções de capital e, como cura, propõe aos investidores que passem a atuar como ativistas, exigindo mudanças nas empresas.

A atitude de Marchionne surpreendeu o mercado; mostra-se bem distinta da dos presidentes tradicionais, que preferem lidar com investidores condescendentes. Mas o analista Max Warburton, da firma de gestão de investimentos Alliance Bernstein, não deixou barato, quando perguntou, em nome dos investidores: “O sr. realmente acha que os alemães (das montadoras alemãs) estão interessados no que temos a dizer?”