Com tantas crises mundiais em curso, a consciência coletiva das lideranças parece estar emergindo. É tempo de mudanças
Num intervalo de poucas semanas, testemunhamos a grave falha sistêmica que vemos estampar jornais e revistas. Dos incêndios na Amazônia, passando pela carta de Larry Fink, até o manifesto de 180 CEOs desafiando o propósito das empresas em gerar valor para o acionista parece que, finalmente, a crise climática e a desigualdade estão tomando a consciência coletiva de lideranças políticas, empresariais, sociais e – quem diria – do mercado de capitais.
A hora do healing leader chegou. Diante de tamanho desafio que vivemos no Brasil e no mundo, o papel da liderança em não se deixar paralisar, mas sim se mover pela mudança do status quo, é fundamental. Isso criará uma espiral positiva que, potencialmente, nos jogará em um outro patamar como sociedade.
Há fatos que mostram que a mudança existe e já está acontecendo. Durante a Assembleia Geral da ONU deste ano, um consórcio de 130 bancos, que tem sob gestão o equivalente a US$ 47 trilhões, condicionou investimentos a iniciativas de desenvolvimento na Amazônia. Segundo o JP Morgan, projeta-se o montante de US$ 24 trilhões para investimentos com impacto ambiental, social e governança (ASG).