Já se sabe que não é mais possível encarar o mundo atual, em constante revolução, sem uma boa dose de abertura à mudança. Mas como realmente efetivar a abertura? É o que Kate Sweetman, consultora e autora do livro Reinvention: accelerating results in the age of disruption, aborda em um texto para a Rotman Management Magazine, apresentando sua “fórmula da reinvenção”. Para ela, a capacidade de reinvenção é atualmente a habilidade mais importante que existe, não só para as organizações, mas para todos os indivíduos. 

Na visão de Sweetman, existir na era atual significa que a mudança pode vir de qualquer lugar – e, em geral, é movida pela tecnologia e exige um novo modelo de negócio. “A boa notícia é que, como a mudança pode vir de qualquer lugar, também pode vir de você – de seus colegas, de sua organização, de sua rede”, afirma a especialista.

A velocidade, acredita, tende a aumentar cada vez mais – a ponto de se prever uma versão da Lei de Moore aplicada à velocidade de mudança no ambiente de negócios global. “Para quem não sabe, Gordon Moore foi um dos fundadores da Intel. Em 1965, ele predisse que conforme as coisas avançassem, o número de transístores por polegada quadrada em um  circuito integrado – por exemplo, um microchip – dobraria a cada ano. Como se sabe, sua predição se confirmou. Esse fato, e a tecnologia por trás dele, são o que está orientando boa parte da atividade disruptiva que vemos hoje. E a mudança organizacional em si vai precisar ter essa mesma velocidade da tecnologia.”