Em sua terceira década, o movimento da economia global muda de rumo, já que o crescimento fácil em mercados emergentes foi superado. Os CEOs agora devem redobrar os cuidados em cinco aspectos, segundo estudo do BCG
Nas últimas décadas, as companhias de atuação global sistematicamente venceram as locais, em especial nos mercados emergentes. Uma das provas disso é o desempenho de duas concorrentes diretas: a receita da Volkswagen, global, cresceu em média 10,5%, e a da Peugeot, bem mais local, 2,5%.
Muitos acreditam, porém, que, com o recuo de emergentes como o Brasil, o movimento global arrefeceu. Segundo o Boston Consulting Group, não. Somente começou uma etapa nova e mais complexa da globalização , de acordo com a publicação Perspectives, do BCG.
Conforme os consultores Hans-Paul Bürkner, Arindam Bhattacharya e Jorge Becerra escrevem, os mercados emergentes continuarão a ser a principal fonte de crescimento de todas as empresas, por conta de suas tendências demográficas e de classe média emergente, e uma nova geração de companhias globais aparecerá para desafiar as estabelecidas.