No Brasil, de cada 250 a 350 startups que apresentam seus projetos, uma consegue aprovação do investidor e recebe aporte de recursos. É uma “peneira” similar à de países onde a indústria do empreendedorismo está bem enraizada, como os Estados Unidos. Lá, segundo dados da Angel Capital Association, uma de cada 400 startups obtém o dinheiro.

Essa taxa de investimento põe número em um fenômeno relevante: o oba-oba em torno das startups nos últimos dez anos não foi mero modismo. Segundo fontes diversas ouvidas por HSM Management, formamos nesse período um ecossistema de empreendedorismo inovador, que permite ao País entrar na segunda fase desse esforço – a de gerar mais e maiores startups, e com pretensões globais.

Foi como aconteceu no Vale do Silício, no final dos anos 1980 e na década de 1990, quando o capital de risco finalizou um ecossistema que já existia com players como empreendedores, a Stanford University etc. Ou como se viu em Israel na década de 2000, quando a grande demanda militar por inovação completou o quebra-cabeça.