Ninguém sabe muito bem do que se trata, mas, como disse recentemente Scott Prevost, diretor de desenvolvimento do site de busca Bing, da Microsoft, “seja o que for, a web 3.0 já está aqui”.

Ainda nem bem começamos a entender o que é a web 2.0, e “gurus”, tecnólogos, cientistas e empreendedores debatem a respeito dos aplicativos e tecnologias que facilitarão e acelerarão o desenvolvimento da terceira geração da web: uma web aberta, onipresente, inteligente, ligada ao mundo físico, capaz de compreender a linguagem natural, reconhecer o contexto e raciocinar sobre as necessidades do usuário, para oferecer uma experiência personalizada, mais produtiva e intuitiva. A web semântica –como os especialistas definem essa rede dinâmica e pensante.

“Imagine que o texto, os gráficos e as fotos que vemos no navegador não correspondem a uma página estática, mas provêm de diferentes lugares da rede e foram combinados de modo personalizado para o usuário. Essa é sua natureza: reutilização e mashup, ou mistura. As ideias, os conceitos ou os dados podem ser reunidos e reorganizados de infinitas maneiras, gerando novo significado, segundo as necessidades de cada pessoa”, sugere Jeffrey Pollock, autor de Web semântica para leigos (ed. Alta Books), ex-engenheiro de software do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e atual diretor da divisão de middleware da Oracle.