O  baixo custo continua mandando. A varejista de moda sueca H&M, a rede britânica de supermercados Tesco, a Primark irlandesa e as norte-americanas Walmart e Gap agora produzem suas confecções na Etiópia. O Brasil vai encarar?

Não são só esses cinco players que revelam a tendência. Uma pesquisa com gerentes de compras de todo o mundo, realizada pela consultoria McKinsey, confirma que a poderosa China vem perdendo terreno nesse front e que o setor da moda está enxergando na África Oriental seus futuros expoentes de fornecimento.

Quarenta gestores mundiais de compras de vestuário entrevistados pela McKinsey, responsáveis por US$ 70 bilhões em compras do setor em 2014, traçaram os futuros destinos de compra de confecções. O ranking futuro continua a ser liderado por Bangladesh, Vietnã e Índia, todos eles países asiáticos, mas, em sétimo lugar, já aparece a Etiópia.