Duas cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Rosalind “Roz” Picard e Rana el Kaliouby, estudavam o autismo, transtorno mental caracterizado pela incapacidade de estabelecer contato emocional com as pessoas. Elas queriam ajudar os pais e cuidadores a decifrar o que os autistas sentem.

Resultado: desenvolveram um sensor de emoções automatizado. Utilizado como um relógio amarrado ao pulso, o Q-Sensor 2.0 mede os efeitos físicos de alterações emocionais, tais como temperatura, batimentos cardíacos e transpiração, e envia as informações para um soft­ware, que exibe os resultados em uma tela de computador.

Kaliouby também desenvolveu nos laboratórios do MIT um software que “lê” as expressões faciais a partir de imagens feitas por uma webcam e registra as mudanças emocionais produzidas na pessoa quando vê determinadas imagens [veja quadro acima].