A chamada “economia gig”, do trabalho independente, já é um importante componente do trabalho nos Estados Unidos. Um estudo recente de economistas das universidades Harvard e Princeton mostrou que 94% do crescimento líquido dos empregos entre 2005 e 2015 ocorreu no segmento “trabalho alternativo”, definido como autônomos e freelancers.

Porém o trabalho gig também está mudando. Se hoje boa parte do que é feito se refere a atividades tão rotineiras como coleta básica de dados – que tendem a ser automatizadas –, ao longo do tempo são os gigs praticantes de capacidades mais humanas que ganharão espaço. Estamos falando de capacidades que enfatizam a curiosidade, a imaginação, a criatividade, a inteligência social e a inteligência emocional.

O modo como esse trabalho gig criativo é realizado também mudará: passará de transações de curto prazo para relações de mais longo prazo, relações essas que podem ajudar a aperfeiçoar o aprendizado e o desempenho. O trabalho será designado a pequenos  grupos ou equipes de trabalho que colaborarão em diferentes projetos.