Você, leitor, seguiria os nobres espanhóis que dominavam a economia no século 17 ou os tecelões ingleses que exploraram a tecnologia da impressão de Gutenberg?

Uma resposta genuína a essa questão é muito importante, de acordo com a historiadora econômica Elin Whitney-Smith, uma vez que a grande encruzilhada em que os gestores empresariais de hoje se encontram, diante das mudanças tecnológicas e econômicas, é muito similar à de 300 anos atrás.

Conforme Whitney-Smith, trata-se da sexta vez, desde a aurora da civilização, que as sociedades humanas enfrentam uma onda de mudança dessa magnitude. Em todas as vezes anteriores, uma inovação em informação foi o gatilho da ruptura, o que levou a nova forma de organização. Whitney-Smith sabe do que fala: ela passou 30 anos pesquisando e aperfeiçoando sua teoria da evolução econômica como uma série de rupturas na tecnologia da informação.