Em um depoimento bastante pessoal, Suzy Welch conta como percebeu que não tinha as rédeas de sua vida e mudou o modo de decidir, pensando em quais seriam as consequências de cada opção em 10 minutos, 10 meses e 10 anos
Nos últimos seis ou sete anos, assisti a uns 30 eventos da HSM. E, embora o conteúdo das palestras varie bastante, notei que o público costuma ser mais ou menos o mesmo.
As pessoas vão porque gostam de aprender. Adoram novas ideias. São fascinadas pelo progresso, por conseguir que os negócios sejam mais inteligentes, mais rápidos e mais produtivos. Querem transformar a si próprias e àqueles que trabalham com elas em pessoas mais felizes, com mais energia e mais sucesso. Isso torna minha tarefa de escrever esta coluna muito mais fácil, porque a ideia que desenvolverei –um método para tomar decisões chamado “10-10-10”– foi concebida para as pessoas que buscam alcançar o progresso profissional e pessoal.
Vou explicar, rapidamente, do que se trata. Todos os dias, deparamos com dilemas, grandes e pequenos. Alguns se resolvem com relativa facilidade e não trazem maiores complicações. Muitos outros, porém, nos bloqueiam; não encontramos solução rápida e eles podem realmente causar “danos colaterais” a pessoas ou projetos que nos são caros. Apresento-lhes o 10-10-10, processo para resolver dilemas que adotei há cerca de 13 anos, época em que era editora da Harvard Business Review e mãe de quatro crianças pequenas. Descobri, para minha grande tristeza, que a vida estava vivendo por mim, quando eu deveria estar vivendo a vida.