Em crescimento acelerado, a Xiaomi, esse “pequeno grão” chinês, é hoje um fenômeno da fabricação de celulares que busca se internacionalizar, mas os obstáculos são muitos
Xiaomi quer dizer “pequeno grão de arroz” em mandarim, mas essa empresa está mais para um unicórnio – ocupa a segunda colocação do ranking mundial de startups que rapidamente atingiram valor de mercado na casa do bilhão de dólares.
Liderada pelo carismático Lei Jun, seu fundador, a telecom de 5 anos de existência e ainda de capital fechado ostenta um crescimento tão acelerado que já se tornou a maior vendedora de smartphones da China, superando rivais como a Samsung. Em 2014, vendeu 61,2 milhões de aparelhos e registrou receita de US$ 12,1 bilhões, o que significou um aumento de 135% em relação ao ano anterior, e o objetivo é fechar 2015 com algo entre 80 milhões e 100 milhões de smartphones vendidos. (Detalhe: ela só atua em nove países.)
Qual o segredo? A Xiaomi (pronuncia-se “xoumi”) tem aparelhos estilosos e um marketing de redes sociais muito bem-sucedido, que lhe valeram o apelido de “Apple do Oriente”. Mas, enquanto a Apple mira o mercado premium, o diferencial da Xiaomi é oferecer dispositivos praticamente pelo preço de custo.