Entre os gestores e a viabilidade econômica de suas empresas existem, hoje em dia, dois obstáculos fundamentais: a complexidade e a incerteza. Isso não é novidade. 

O novo é o entendimento de que muitas das técnicas usadas pelos gestores para lidar com esses obstáculos, como os planos de contingência e as análises das cinco forças, concentram-se em administrar a instabilidade e limitá-la, mas não ajudam a enxergar futuros alternativos.

Resultado: acabam ocorrendo variações extremas de incerteza e complexidade e, quando estas interagem, aparecem os cada vez mais famosos “problemas perversos” [wicked problems, em inglês]. São problemas cuja definição não é clara nem amplamente aceita e que, por isso, não podem ser resolvidos pelos meios tradicionais, pois estes exigem definições claras.