Possibilitar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é o segundo fator de atrativi­dade de um trabalho para 64% dos trabalhadores em todo o mundo, perdendo apenas para a remuneração (84%). Embora, no Brasil, o indicador esteja um pouco abaixo da média mundial, aqui também é significativo: 59%.

Esse indicador aparece com clareza na edição 2014 do Kelly Global Workforce Index, levantamento realizado anualmente pelo instituto de pesquisa RDA Group a pedido da empresa de recursos humanos Kelly Services (a edição 2015 está em produção). Em 2014, o levantamento contou com 230 mil entrevistados em 31 países, sendo aproximadamente 4,3 mil no Brasil.

A relevância desse equilíbrio no plano de carreira é, de fato, cada vez mais citada por executivos, em especial os mais jovens – na Coluna do Trainee, por exemplo, publicada por HSM Management, o maior espaço para a vida pessoal invariavelmente aparece como um influenciador da escolha do empregador pelos jovens.