Estamos vivendo uma era de grande evolução que vem gerando uma revolução nas ofertas e demandas relacionadas a tecnologia. Internet das coisas (IoT), wearables, fabricação digital, realidade virtual e aumentada – essas são as tecnologias que já estão no mindset de todos para criar produtos e demandas inovadoras em busca de experiências marcantes. Aqui na Bolha, chamamos isso de tecnologia criativa.

Conhece os makers? Estão deixando de ser uma tribo de entusiastas de tecnologia criativa para se tornar o símbolo de uma nova geração. As crianças que chegarão ao mercado nos próximos anos já são makers, mesmo que ainda não saibam disso. Elas vão querer mudar o mundo e terão as ferramentas e o conhecimento para fazer isso. Também consumirão de maneira diferente. Serão mais refratárias à propaganda tradicional, que apenas entrega uma mensagem, seja por texto, foto ou vídeo. Para atingi-las, será preciso criar experiências.

Como as empresas podem alcançar esse novo tipo de consumidor? Usando a tecnologia criativa para criar tais experiências. E o setor de comunicação pode ser a porta de entrada disso em uma organização. Tecnologia de ponta ainda custa caro, sobretudo em um país com tantas barreiras – sociais, cambiais, burocráticas – como o nosso. O marketing pode investir o necessário para criar produtos que ainda não são viáveis em escala, sob a justificativa de promover uma marca e trazê-la para um contexto de inovação.