PepsiCo, Itaú, Adidas, Grendene, Ambev, Fiat, Oi, Unilever, Vivo, Nike. Essas e outras companhias de grande porte integram um portfólio de clientes que, além de invejável, parece pouco crível para uma empresa criada há só oito anos por quatro jovens de Porto Alegre –João Paulo Cavalcanti, Lucas Mello, Priscila Fighera e Rony Rodrigues.

Não só é uma história real, porém, como é rara –um caso de empreendedorismo inovador em um país que, mesmo no nascente boom de start-ups tecnológicas, prefere evitar o risco da inovação em modelos de negócio.

O risco era grande? Talvez fosse. Mas o timing ajudou o que pode ser considerado uma espécie de oceano azul: não existiam no País institutos de pesquisa com novos focos metodológicos –até hoje, são poucos–, o que abriu portas de oportunidades para os quatro jovens. Tanto que eles se transformaram em seis –entraram Cristina Brand e Carla Mayumi– e, juntos, criaram mais três empresas desde então, incluindo uma agência criativa digital, formalizadas sob a holding Ogrupo, que prevê faturar R$ 40 milhões em 2011.