Por alguma razão ainda não explicada pela ciência –que tem muitas questões pendentes quando se trata do cérebro–, a mente humana se conecta com o videogame de maneira mais profunda do que a qualquer outra atividade humana em estado de vigília. O cinema, a televisão, o computador e os livros conseguem até fazer com que as pessoas se ausentem do mundo exterior, mas os videogames o fazem em um nível bem mais profundo.

Quando se pensa em jogo, imagina-se uma criança na frente de uma tela, absorta em um universo imaginário, alienada da realidade a sua volta, exercitando pouco mais do que seus reflexos, aprendendo pouco mais do que mover os dedos com rapidez. Na grande maioria dos casos, essa cena é bem precisa.

No entanto, com o SimCity, o popular jogo da década de 1990, alguns elementos mudam nesse cenário. A tela e o universo imaginário se mantêm constantes, porém o jogador talvez não seja uma criança e esteja exercitando algo mais do que seus reflexos e a motilidade dos dedos.