Conforme nós, designers, envolvemo-nos mais em solucionar os problemas do planeta, nossa capacidade-chave se converte em “lidar com a complexidade”. Isso constitui uma mudança de paradigma mais difícil do que parece, pois exige que nos libertemos do pensamento de Sir Isaac Newton para adotar a mentalidade de Sir Charles Darwin.

O mundo de Newton baseava-se na premissa de podermos predizer tudo com base em nossa ação presente; o de Darwin nos leva a considerar a evolução constante, a mudança emergente e a noção de imprevisibilidade em escala maior (mesmo quando compreendemos as coisas em pequena escala).

Por isso, creio que precisamos começar a agir um pouco mais como Darwin e menos como Newton. A seguir, apresento seis aspectos possíveis de uma abordagem darwiniana ao design.