As abordagens de aumento de eficiência fracassam por não levar em conta as necessidades dos colaboradores, que precisam, cada vez mais, de condições individualizadas para serem mais produtivos
Que os modelos de trabalho da era industrial estão obsoletos, muitos já sabem. No entanto, o livro Future Work, escrito pela ex-editora do jornal Financial Times Alison Maitland em parceria com Peter Thomson, afirma que a nova abordagem de como o trabalho é realizado deve ser holística, ou seja, levar em conta outras coisas que não o trabalho.
E, em artigo publicado recentemente no site da The Conference Board Review, Maitland diz que isso é necessário até porque as iniciativas de ganho de eficiência fazem água quando as organizações esquecem as necessidades dos colaboradores. “Cito uma empresa de serviços financeiros, por exemplo, cuja direção aderiu a um estilo aberto de escritório em um novo bairro da cidade, apostando em um grande avanço de eficiência, mas não conseguiu montar uma equipe." Por quê? “Porque a mudança afastou as pessoas de suas lojas favoritas e de seu almoço habitual, além de causar perda do senso de identidade, com espaços de trabalho que desencorajavam a colocação de itens pessoais sobre as mesas.”
O slogan da Unilever "Ideias podem voar sem aviões" simboliza a nova era do trabalho