A agenda da maioria dos executivos brasileiros não tem segredo no momento atual: a racionalização de custos ocupa o primeiro lugar. O risco, como diz Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, é que, no desespero, eles façam cortes inadequados, que possam ter impacto negativo sobre o desempenho futuro de suas empresas.

Segundo o coach de executivos Paulo Vieira, a ação no momento do desespero é que cria e diferencia o bom gestor. “Costumo dizer que é fácil andar em um pomar, mas não subir o monte Everest, ainda mais quando há uma nevasca. Só no Everest é que os gestores mostram a que vêm.”

A oportunidade é imensa no mínimo para o aprendizado; gestores aprenderão que sua descrição de cargo inclui estar sempre preparado para crises, quaisquer que sejam elas, “com estilo e com maturidade”. É a opinião de Vieira, cujo método de coaching de gestores tem como princípio a educação emocional.