Para Peter Drucker, a obra é um chamado à ação no presente, destinada não apenas aos gestores, mas a cada um dos integrantes do mundo desenvolvido
Publicado pela primeira vez em 1993, Sociedade Pós-Capitalista é uma análise sobre a sociedade ocidental vigente e suas perspectivas futuras, que combina o ensaio com o estudo científico. Para Peter Drucker, a obra é um chamado à ação no presente, destinada não apenas aos gestores, mas a cada um dos integrantes do mundo desenvolvido. Ainda que o “mundo brasileiro” não possa ser todo ele denominado “desenvolvido”, o leitor logo percebe que também na América subequatorial a avaliação do autor tem aplicação e relevância.
As reflexões de Drucker são fundamentadas em referências históricas, em citações de pensadores e em sua ampla experiência como estudioso do capitalismo. Ele conta que foi necessária a derrocada do marxismo como ideologia e do comunismo como sistema –fatos que marcam a origem de uma nova sociedade– para que se pudesse escrever um livro como este.
O centro de sua análise é o conceito de uma nova sociedade, cujo recurso principal será o conhecimento e que, por isso, deverá apoiar-se em seus únicos depositários: as pessoas.
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