Alex Osborn amava as ideias e foram elas que impulsionaram sua agência de publicidade, a BBDO, tornando-a uma das empresas mais inovadoras do setor nos Estados Unidos. Em 1948, Osborn revelou o segredo de seu método de geração de ideias no livro Your Creative Power: How to Use Your Imagination. Ele introduziu um processo para solicitar propostas de soluções a diferentes grupos de pessoas, a que chamou de “brainstorming” (tempestade de cérebros).

Muitas décadas depois, o brainstorming é mais popular do que nunca. Seja quando precisamos de ideias novas para um cliente, seja quando queremos saber sobre as melhores maneiras de usar uma tecnologia emergente, nós ainda nos apoiamos fortemente no brainstorming para achar boas soluções.

Ao mesmo tempo que tornou o brainstorming famoso, Osborn levantou outra lebre, que, contudo, ficou bem menos conhecida. Muito antes da internet, ele se perguntou o que seria possível fazer se envolvêssemos mil pessoas em processos de brainstorming. Pois, na última década, corporações globais, como GE, P&G e Google, e startups de crescimento rápido, como Giffgaff (de serviços móveis, adquirida pela Telefonica), Threa­dless (vestuário) e Quirky (eletrônicos de consumo), fizeram isso, provando que é algo não só factível, como poderoso. Tais empresas vêm trabalhando com grandes multidões online para resolver problemas difíceis, que vão da concepção à comercialização de ciência e engenharia.