A expressão “follow the horse” originou-se nos velhos tempos do faroeste norte-americano, quando um caubói que saía bêbado do bar não precisava se preocupar em acertar o caminho de volta para casa, porque o cavalo sabia o trajeto; bastava confiar na montaria. Apesar de antigo, esse adágio é aplicado hoje em dia, metaforicamente, indicando a importância de termos alguém confiável para seguir.

Cada pessoa pode seguir vários “cavalos”, cada um com uma qualidade diferente, para situações diferentes. Nossos “cavalos” são as pessoas que admiramos e cujo exemplo seguimos intuitivamente, sem pensar muito nos critérios que nos levaram a escolher aquele “cavalo” –e, com frequência, sem pensar em quando deveríamos parar de segui-lo.

Outros fazem uso desse recurso mais deliberadamente. Escolhem muito bem quem admirar, sabem exatamente o porquê dessa admiração e, melhor ainda, conseguem avaliar o momento em que devem deixar de seguir um “cavalo” cansado ou confuso, que pode se perder. Por isso, é muito importante avaliar sistematicamente as pessoas que seguimos e saber trocar nossos “cavalos” quando percebemos que já não lembram mais o caminho.