Tomar a decisão de demitir um presidente não é fácil, mas pode ser absolutamente necessário. O especialista John Davis explica em que circunstâncias isso deve ser feito e mostra as peculiaridades dessa decisão em empresas familiares
Ninguém precisa ser convencido de que é importante ter o CEO correto ou de que às vezes um CEO precisa ser substituído. O próprio mercado de ações se movimenta com as mudanças de liderança de uma empresa. Quando a fabricante japonesa de câmeras fotográficas Olympus demitiu seu presidente em outubro de 2010, suas ações caíram; quando a Air France-KLM indicou que deixaria seu CEO partir, suas ações subiram.
Demitir o presidente, contudo, é uma decisão difícil. Geralmente sugere que algo andou muito mal e que a companhia pode estar em apuros. Implica que a pessoa foi má escolha desde o princípio, contrariando a avaliação de quem a contratou. E há também o confronto pessoal, algo de que ninguém gosta. Não é de surpreender que proprietários e conselhos hesitem. Mesmo assim, às vezes é necessário. Mas quando?
Você deve demitir seu CEO quando ocorrerem duas destas três situações:
fundador e diretor da firma de consultoria Cambridgers to Family Enterprise e professor da Harvard School, é colunista fixo de HSM MANAGEMENT.