A mais famosa rede de namoro online da atualidade se diferencia por facilitar encontros no mundo real; seu fundador, Sean Rad, de 25 anos, voltou ao comando para ampliar esse poder, usá-lo em contextos diversos e fazê-la crescer
Conhecido no mundo todo, o aplicativo de namoro Tinder é um fenômeno tanto cultural como de negócios. Seus números impressionam: são 9,8 milhões de usuários ativos diários, de uma base de cerca de 100 milhões de pessoas. Em torno de 1,3 milhão de encontros por semana são marcados com a ajuda da tecnologia, fruto de 1,4 bilhão de interações por dia.
Não parecem ser só adolescentes em busca de diversão; uma pesquisa da empresa mostra que 80% dos usuários procuram algo que dure mais de uma noite. Trata-se, além disso, de pessoas altamente engajadas e dispostas a consumir anúncios, o que faz com que o valor de mercado do negócio esteja estimado em mais de US$ 1 bilhão.
Apesar de todo o sucesso, Sean Rad, CEO do Tinder, viveu anos de altos e baixos recentemente. Teve um período de ausência forçada do mais alto posto da direção da companhia entre março e agosto de 2015, sofreu um processo por assédio sexual e é alvo do olhar crítico da opinião pública dos EUA, para a qual o aplicativo serve apenas à promoção do sexo casual.