O que leva os consumidores a inclinar-se para um ou outro produto? Por que as organizações parecem ter uma ideia equivocada sobre as 2preferências dos clientes e suas motivações de compra? E, nos tempos atuais, de “neoconsumidores” fortalecidos com muito mais informações, redes sociais e instrumentos da internet 2.0, será que essa desconexão entre consumidores e empresas vem aumentando?

Em um episódio da série de TV Os Simpsons, Homer se torna cliente-alvo de um fabricante de automóveis de Detroit, Estados Unidos, que anda deprimido. O executivo vê nesse homem comum o protótipo do consumidor norte-americano, capaz de ser o modelo que ajudará a empresa a impulsionar suas vendas. O CEO da montadora deseja criar um carro que revolucione o setor e oferece a Homer centenas de milhares de dólares em troca de informações sobre o que as pessoas realmente querem. Homer, então, desenha o veículo ideal: um automóvel com aparência de nave espacial, com uma bola de tênis na antena, bancos de veludo (pois “nunca saem de moda”, ele explica), suportes para hambúrgueres e bebidas tamanho família e motor que emite um ruído que lembra o fim do mundo. Para desespero do CEO e decepção de Homer, o resultado é uma monstruosidade que custa mais de US$ 80 mil e leva a empresa à ruína.

Então, as três perguntas do início deste texto são substituídas por duas: