Primeiro, a boa notícia. O suplemento especial sobre empresas familiares do Edelman Trust Barometer 2014 mostra que essas organizações contam com o benefício da confiança dos consumidores. De acordo com a pesquisa, essa vantagem intrínseca é ainda maior nos mercados emergentes, como a América Latina.

Agora, a má notícia. Se os fundadores das empresas familiares são considerados inovadores e empreendedores –mais de 60% dos entrevistados os veem como forças do bem, tanto para os negócios como para a sociedade–, o mesmo não vale para seus herdeiros. No Brasil, menos da metade dos entrevistados da pesquisa acha que os herdeiros são bons modelos, que cumprem suas obrigações tributárias, que dão atenção suficiente ao meio ambiente, que agem com transparência. Ainda assim, os brasileiros confiam mais nos herdeiros das empresas familiares do que os norte-americanos, mas a diferença não é grande.

"Os herdeiros das empresas familiares levantam muita desconfiança, tanto nos Estados Unidos como no Brasil”