Uma coisa leva à outra.

O mercado brasileiro de automóveis contou, originalmente, com muitas desvantagens, como o fa­to de ser “copiador”, o que afastou as matrizes de Ford e Volkswagen daqui por um tempo, até os anos de inflação alta, passando por estradas malcuidadas e pela rejeição de estrangeiros à ideia de vir para cá morar. Mas, com os anos, elas acabaram revertendo em uma poderosa vantagem competitiva mundial. As subsidiárias das montadoras estrangeiras criaram um cluster de excelência de fabricação de veículos no Brasil com know-how –leia-se “mão de obra”– local. Um verdadeiro “Vale do Silício” do automóvel.

E outra coisa leva a mais outra.