Allyson Meldeau precisava de uma pequena orientação. Ajudando a tocar operações cotidianas de recursos humanos (RH) de um hospital com 1,1 mil funcionários no interior da Flórida, achava que toda situação vista em seus oito anos de profissão parecia singular. Começou a procurar um lugar onde pudesse descobrir como as outras pessoas lidavam com problemas semelhantes.

Optou por não recorrer a uma organização de associados ou a uma universidade, mas à comunidade online conhecida por Evil HR Lady [malévola dama de RH], lançada em 2006 por Suzanne Lucas, executiva com nove anos de expe-riência na RHm, empresa que está na lista Fortune 500.

Como milhões de blogs sobre esportes, fofocas de celebridades e praticamente qualquer outro tópico que possa vir à mente, a Evil HR Lady inclui artigos e comentários de leitores. O site já foi comparado a um tipo de Dear Abby (famosa coluna de aconselhamento nos EUA) para os profissionais de RH por Suzanne responder às perguntas de leitores. Recentemente, ela aconselhou um deles sobre o que deveria fazer para ajudar uma recepcionista prestes a se aposentar. “Pergunte em que tipo de atividade de desenvolvimento ela está interessada!”, disse Suzanne. Já outro leitor perguntou se deveria chamar de volta um funcionário que tinha esposa e três filhos, após demiti-lo por dormir duas vezes no trabalho. “Você fez a coisa certa. Dormir durante o expediente não é admissível, principalmente quando a pessoa se deu ao trabalho de arranjar um lugar sossegado e até tirou os sapatos”, comentou a executiva.