Steve Jobs. O gênio inovador. O empreendedor visionário. O chefe egocêntrico que levava seus funcionários à loucura. Filmes, biografias e livros de negócios foram escritos usando seu nome como chamariz, boa parte deles enfatizando a dicotomia entre gênio e déspota.

No filme biográfico Steve Jobs, o roteirista Aaron Sorkin colocou na boca de Steve Wozniak, o parceiro de Jobs na criação da Apple, uma frase fictícia, mas definitiva: “Você não é engenheiro, não é designer. Você não consegue pregar um prego com um martelo. Eu construí a placa-mãe [do Apple II]. A interface gráfica foi roubada. Então, como é que eu leio, dez vezes por dia, que Steve Jobs é um gênio? O que você faz?”.

O Jobs do filme, interpretado por Michael Fassbender, responde: “Músicos tocam seus instrumentos. Eu conduzo a orquestra”.