O  Grupo Amil, traduzido na holding Amilpar desde sua ida à bolsa de valores, possui sozinho mais de 10% do mercado brasileiro de planos e seguros de saúde, o que equivale a 5,2 milhões de beneficiários. Com faturamento superior a R$ 7 bilhões em 2009 (já incluída a recém-adquirida Medial Saúde), é a maior empresa de saúde privada da América Latina. Estima-se que, entre as operadoras de saúde (companhias do tipo HMO/PPO), ela seja a segunda maior companhia do mundo, perdendo apenas para a norte-americana Kaiser Permanente. Mesmo se forem contabilizadas todas as empresas do setor, deve ficar entre as dez maiores.

Uma série de aquisições desde 2000, que ganharam muito mais velocidade depois da abertura do capital em 2007, explica parte desse êxito em um setor tão difícil e regulamentado. Mas apenas parte. Outra parte se deve ao particular estilo gerencial –e à liderança visionária– do fundador, controlador e presidente do conselho de administração das organizações Amil, Edson de Godoy Bueno.

Em entrevista exclusiva a José Salibi Neto, chief knowledge officer da HSM do Brasil, Bueno fala sobre sonho, autocontrole, desafios, mudança de estratégia, aquisições, integrações e futuro, entre outros temas, além de comentar as comparações entre ele e Jack Welch, o lendário CEO da General Electric.