O primeiro filme da franquia Planeta dos Macacos foi lançado em 1968. Você se lembra de quando o astronauta perdido vivido por Charlton Heston descobriu a Estátua da Liberdade em uma praia isolada? Naquele momento, ele traduziu o medo das plateias de um holocausto nuclear –era plena Guerra Fria, o temor fazia sentido. O novo filme da série, Planeta dos Macacos: o Confronto, que estreará no Brasil em julho, mostra quanto mudaram os medos. O que nos tira o sono agora é a possibilidade de manipulação genética. Acompanhar o cinema para entender os consumidores e ser empático é cada vez mais importante. (No caso do Brasil, também as telenovelas são um bom indicador.) Analistas preveem mais filmes sobre o acesso desigual de ricos e pobres, pessoas commoditizadas como se fossem produtos, preconceitos e mudanças nas relações familiares.

Best-sellers de ficção também contêm lições de gestão. O segundo livro de Sue Monk Kidd na lista de mais vendidos do The New York Times, The Invention of Wings, ensina sobre alianças improváveis, mesmo tema de A Vida Secreta das Abelhas. O cenário também é a Carolina do Sul, mais precisamente Charleston, em 1803. E a aliança dessa vez se dá entre uma menina branca de 11 anos, Sarah Grimké, e a escrava negra que ela ganha de presente de aniversário, Handful, uma garota que tem mais ou menos a mesma idade. Sarah recusa o presente, mas é obrigada a aceitá-lo e então... Uma bela metáfora para a era da colaboração e da diversidade.  

Você viaja muito e quer emplacar piadas em qualquer canto do planeta? Essa lhe será uma leitura útil. O professor de marketing e psicologia Peter McGraw dirige o laboratório de pesquisas de humor da University of Colorado Boulder, nos EUA, e viajou com o jornalista Joel Warner por vários países para testar sua “teoria da violação benigna”, apoiada nas ideias de um linguista, segundo o qual três condições precisam ser satisfeitas para haver humor: (1) a situação relatada é uma violação, (2) a situação é benigna, (3) essas duas percepções ocorrem ao mesmo tempo.