A América Latina assume uma posição cada vez mais importante no mundo no que se refere a recursos humanos. “Por estarem mais preocupadas com a competitividade, as empresas latino-americanas querem mudar a percepção geral de que nossa mão de obra é de baixa qualidade”, afirma Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work (GPTW) no Brasil.

A empresa de consultoria divulgou sua avaliação 2012 das Melhores Empresas para Trabalhar na América Latina, e um dos destaques foi o aumento de 24% no número de funcionários que responderam à pesquisa em relação a 2011, o que representa quase 3,5 milhões de pessoas. Como o número de empresas que se candidataram cresceu 7%, isso significa que mais empresas de grande porte têm aderido ao levantamento, sinalizando a ampliação de sua importância.

Desde o início do trabalho do GPTW, em 1997, Brasil e México têm participação destacada, mas, hoje, o País apresenta proporcionalmente o maior número de empresas participantes em todo o mundo –do total de 2.036 companhias da América Latina, cerca de metade é brasileira. E nove, das dez primeiras colocadas do ranking de multinacionais, têm a filial brasileira na lista, inclusive as três primeiras: Kimberly-Clark, Telefónica e Microsoft. Para ter uma ideia de como isso é significativo, do ranking global, divulgado pela primeira vez em 2011, participaram 6 mil empresas ao todo.