Dois novos lançamentos debruçam-se sobre os trabalhadores. The Good Jobs Strategy, de Zeynep Ton, traz sua teoria no subtítulo: investir nos funcionários reduz custos e aumenta lucros. A autora, pesquisadora da MIT Sloan, busca derrubar o que chama de mito do custo baixo viabilizado por funcionários baratos, difundido pelo Walmart, argumentando que, ao contrário do senso comum, empresas que competem em preço têm melhor desempenho se remunerarem bem seu pessoal. Seus exemplos são quatro varejistas: as norte-americanas Costco (lojas de desconto), Trade Joe’s (alimentos)e QuickTrip (postos de gasolina) e a espanhola Mercadona (produtos de mercearia). Ton também fala em outras características desse modelo operacional, como poucas promoções e linha de produtos limitada.

Já David Zweig advoga que os profissionais invisíveis são pilares da atividade econômica, pregando uma era com menos marketing pessoal e mais anonimato, em nome da competitividade corporativa e também da felicidade individual. Ele faz os perfis discretos do engenheiro de alguns dos mais célebres arranha-céus atuais, de um produtor de perfumes e de um intérprete de primeira linha da Organização das Nações Unidas, entre outros. Eles têm em comum o gosto pela dedicação e pela eficácia sem querer aparecer. Zweig escreve na revista The Atlantic, é professor e músico.

O leitor já sabe qual é a terceira métrica de sucesso proposta por Arianna Huffington, a bem-sucedida empreendedora do cada vez mais influente site de notícias Huffington Post? Além de dinheiro e poder, ela propõe incluir outra perna no banquinho: o bem-estar pessoal. Problemas de saúde por excesso de trabalho e falta de sono fizeram com que ela revisse sua vida e começasse a questionar os dois indicadores tradicionalmente utilizados. Tem a ver com sustentabilidade, afinal.