O problema do capitalismo industrial atualmente não é a motivação pelo lucro; o problema está em como isso é compreendido e difundido. Há um mito que persiste: o de que o propósito maior de uma organização é maximizar os lucros para os investidores. A maximização dos lucros não é, nem pode ser, um objetivo, mas um resultado. Acreditamos que a melhor maneira de maximizar lucros no longo prazo é não fazer disso a meta primordial da empresa.

A lucratividade é como a felicidade, no sentido de que é um subproduto de outras coisas. A felicidade pode vir, por exemplo, de um trabalho com significado maior ou de relacionamentos profundos. E aqueles que se concentram obsessivamente na própria felicidade são geralmente narcisistas e, ao contrário, acabam de forma infeliz.

De modo semelhante, as empresas precisam de um propósito que transcenda a busca por dinheiro; precisam de estratégias de sustentabilidade que reconheçam que é possível ganhar dinheiro fazendo coisas boas.