O especialista em gestão de esportes Eduardo Fernández--Cantelli, da IE Business School, analisa como a Major League Soccer (MLS) poderia fazer o futebol crescer no atraente mercado norte-americano
O esporte profissional norte-americano tem uma agenda tão saturada que é comum competições de primeira divisão em diferentes modalidades serem disputadas simultaneamente. Uma simples espiada na temporada de grandes ligas esportivas confirma essa saturação.
A temporada da liga de basquete (NBA) começa em novembro e se estende até maio. A da liga de futebol americano (NFL) se inicia em agosto e termina em janeiro, com o Super Bowl. As competições da liga de hóquei no gelo (NHL) vão de setembro a junho. O maior campeo-nato de beisebol é o da liga principal (MLB), cuja temporada dura de março a outubro/novembro, com a World Series. Além disso, o esporte universitário –espetáculo que, especialmente no futebol americano e no basquete, também lota os estádios, ocupa espaços de TV e atrai patrocinadores– é disputado em formatos de campeonato igualmente intensos e extensos.
a NASL, que precedeu a MLS e que contou com Pelé, Cruyff e Beckenbauer, fez dois erros estratégicos: o número de equipes e os locais