“O principal ativo de uma empresa familiar é a família; depois, vem a marca”, afirmou Ermenegildo Zegna na palestra que realizou no Fórum HSM Family Business. Com essa afirmação, o CEO e representante da terceira geração da célebre marca italiana Zegna evidenciou aquilo que mais é valorizado no grupo que lidera: a família.

Demonstrando orgulho em relação ao que recebeu de seu pai e ao que será capaz de entregar para a quarta geração, Gildo Zegna, como é conhecido, encarnou o “famillionaire” típico, aquele que acredita ter na família e não nos milhões sua verdadeira fonte de riqueza. O conceito foi citado por Cecília Russo e Jaime Troiano, especialistas em branding –que ofereceram outros exemplos de famillionaires, como os Antinori, produtores italianos de vinhos há 26 gerações–, e encontrou eco na plateia do evento.

O caso Zegna levou à pergunta a que os especialistas do Fórum buscaram responder: se a família é um ativo operacional que potencialmente dá retornos como resultado de sua cultura e de decisões estratégicas ligadas à questão sucessória, como esse ativo pode ser maximizado?