Assustadas todas estão. As empresas consideram a crise quádrupla: econômica, política, moral, de confiança. Porém muitas a estão enfrentando, com uma mentalidade resumida por Clovis Tramontina, chairman da multinacional brasileira Tramontina, que deve crescer 17% em 2015. “Não dá para parar por causa da crise. Se fizermos isso, não teremos como aproveitar a retomada.”

Não parar, na Tramontina, é fazer lançamentos para o segmento premium, exportar mais, negociar redução de custos de matéria-prima com os fornecedores, reduzir o terceiro turno para não demitir.

A visão de que é um movimento cíclico também impera. “Crise e prosperidade se alternam, e a crise é útil porque expõe os problemas encobertos na bonança”, diz Maximiliano Tozzinni Bavaresco, diretor-executivo da consultoria de negócios e marcas Sonne, que prevê crescer 50% este ano.